III – Missão e Martírio de Judas Tadeu
Quando Jesus chamou os seus discípulos e pediu que se juntassem em dupla, e levassem a mensagem que tinham recebido por toda a Galiléia, sentiram muito medo. Foi com muita indecisão que escolheram seus parceiros. Para essa empreitada, Judas Tadeu ficou próximo de Mateus, o antigo publicano, talvez fosse com quem mais mantivesse contato dentro do grupo. Todos sabiam que a missão não era das mais fáceis, já que o próprio Mestre dissera que os estava enviando como ovelhas em terras de lobos e que encontrariam muitas resistências.
Nesse momento, Jesus sentiu orgulho de seu primo e amigo de infância, pois foi Judas Tadeu, ao lado de Mateu, a primeira dupla a se levantar e seguir viagem. Passaram pelo posto de Gaza, local onde fervilhava a civilização já que ali se encontravam as pessoas que iam comercializar, sempre sobos olhares dos imponentes soldados romanos que para impressionar usavam o capacete na cabeça e o corpo coberto de bronze e ferro.
Há diversas versões sobre o martírio de São Judas Tadeu. São Judas iniciou sua pregação na Galiléia, depois que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, e iniciaram a construção da Igreja de Deus coma evangelização dos povos. Visitou a Samaria e outras populações judaicas. Judas e o Apóstolo Simão com uma pregação veemente converteram muitos pagãos na Síria, Armênia e Mesopotâmia (atual Pérsia). Pela vontade do Senhor, os milagres e as manifestações sobrenaturais aconteciam com freqüência de modo a não deixar dúvidas de que aqueles homens estavam com Deus. A sucessão de milagres causava admiração e espanto. Multidões de pessoas pediam para serem batizadas e abraçavam a doutrina cristã. Isto irritava os sacerdotes pagãos e os feiticeiros e encantadores ficavam enciumados com o que presenciavam e não se conformando com a situação, tramaram contra a vida dos dois. Foram vítimas de uma emboscada noturna, por um grupo de malfeitores enviados pelos feiticeiros, tendo sido martirizados num lugar ermo, morrendo a golpes de machados, lanças e cassetetes. Quanto ao local do martírio existe controvérsia. Alguns afirmam que foi em Berito ou Nerito, outros dizem que foi em Arate ou Aráduas, e ainda mencionam Sufian ou Siani, todas elas, pequenas cidades persas bem próximas uma das outras.
Fonte: Jornal Sanctuarium do Santuário S. Judas Tadeu de Guarulhos
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