PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
Ter filhos ou não ter filhos: o que é melhor?
Esse é um problema que vem afetando o povo. Cada um tem uma opinião que se baseia em seu próprio ponto de vista. E vamos vivendo uma dura realidade: o envelhecimento da população que não se renova. Quantos países possuem a taxa de natalidade zero!
É certo que é uma das condições fundamentais para o sacramento do matrimônio a não exclusão de filhos, mas a modernidade trouxe uma mudança no social e juntamente uma mudança na mentalidade.
Grande parte das mulheres hoje trabalha fora do lar, ombro a ombro com os homens, provendo a manutenção e bem-estar da família. Não têm tempo para se dedicarem aos filhos.
Outros são levados pela situação. Dizem que hoje está difícil demais criar filhos. Por isso precisam pensar muito.
Alguns evitam ter filhos com os olhos na economia. Como ter filhos hoje se tudo está tão caro e custoso?
Uma boa quantidade de pessoas não quer mesmo ter filhos, porque filhos atrapalham e tiram a tranqüilidade do casal. Filhos hoje trazem preocupação.
Outros olham o lado da saúde e não pensam mesmo em ter filhos, porque a saúde não é suficiente.
Perguntamos: quem está com a razão? O que está por trás de tudo? O que mais nos choca é perceber que os casais não querem filhos, mas os substituem por animais de estimação que, às vezes, exigem mais cuidados e gastos que muitas crianças.
Tudo pode ter um pouco de verdade, mas em tudo há uma boa dose de egoísmo. A vida nos foi dada para ser repartida e transmitida com amor e responsabilidade. Essa é a base evangélica que nos leva a dizer que quem tem condições, tem mais é de transmitir a vida e se responsabilizar por ela. É participar do ato criador de Deus e gerador da vida.
De fato muitos casais não devem ter filhos, porque não possuem a maturidade suficiente para se responsabilizar pela vida que geraram. Outros não possuem equilíbrio psicológico e capacidade para educar um filho.
Filho sempre tem de ser fruto do amor e da responsabilidade e não algo que acontece. Aceitamos plenamente que o casal planeje seus filhos, espere o melhor momento para tê-los; somente não podemos aceitar o egoísmo de quem não quer “ter trabalho”. Muitos casais seriam mais felizes se seu lar fosse enriquecido com a presença de filhos; a própria educação seria mais eficiente. Há engano em pensar que educar um filho é mais fácil do que três ou quatro filhos. Coitadas dessas crianças que são brinquedos nas mãos dos pais.
Mais que nós, a vida vai mostrar-nos como seria ser mais generoso e não negar a vida sem ter motivo justo e válido.
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
EDITORA SANTUÁRIO
Ter filhos ou não ter filhos: o que é melhor?
Esse é um problema que vem afetando o povo. Cada um tem uma opinião que se baseia em seu próprio ponto de vista. E vamos vivendo uma dura realidade: o envelhecimento da população que não se renova. Quantos países possuem a taxa de natalidade zero!
É certo que é uma das condições fundamentais para o sacramento do matrimônio a não exclusão de filhos, mas a modernidade trouxe uma mudança no social e juntamente uma mudança na mentalidade.
Grande parte das mulheres hoje trabalha fora do lar, ombro a ombro com os homens, provendo a manutenção e bem-estar da família. Não têm tempo para se dedicarem aos filhos.
Outros são levados pela situação. Dizem que hoje está difícil demais criar filhos. Por isso precisam pensar muito.
Alguns evitam ter filhos com os olhos na economia. Como ter filhos hoje se tudo está tão caro e custoso?
Uma boa quantidade de pessoas não quer mesmo ter filhos, porque filhos atrapalham e tiram a tranqüilidade do casal. Filhos hoje trazem preocupação.
Outros olham o lado da saúde e não pensam mesmo em ter filhos, porque a saúde não é suficiente.
Perguntamos: quem está com a razão? O que está por trás de tudo? O que mais nos choca é perceber que os casais não querem filhos, mas os substituem por animais de estimação que, às vezes, exigem mais cuidados e gastos que muitas crianças.
Tudo pode ter um pouco de verdade, mas em tudo há uma boa dose de egoísmo. A vida nos foi dada para ser repartida e transmitida com amor e responsabilidade. Essa é a base evangélica que nos leva a dizer que quem tem condições, tem mais é de transmitir a vida e se responsabilizar por ela. É participar do ato criador de Deus e gerador da vida.
De fato muitos casais não devem ter filhos, porque não possuem a maturidade suficiente para se responsabilizar pela vida que geraram. Outros não possuem equilíbrio psicológico e capacidade para educar um filho.
Filho sempre tem de ser fruto do amor e da responsabilidade e não algo que acontece. Aceitamos plenamente que o casal planeje seus filhos, espere o melhor momento para tê-los; somente não podemos aceitar o egoísmo de quem não quer “ter trabalho”. Muitos casais seriam mais felizes se seu lar fosse enriquecido com a presença de filhos; a própria educação seria mais eficiente. Há engano em pensar que educar um filho é mais fácil do que três ou quatro filhos. Coitadas dessas crianças que são brinquedos nas mãos dos pais.
Mais que nós, a vida vai mostrar-nos como seria ser mais generoso e não negar a vida sem ter motivo justo e válido.
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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