Nº 1362 - 22/03/2014
5768. Evangelho de sábado (22-03-2014) - Mq 7, 14-15.18-20; Sl 102; Lc 15, 1-3.11-32 - Os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: “Pai, dá-me a parte da herança que me cabe”. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: “Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome”. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: “Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados”. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: “Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho”. Mas o pai disse aos empregados: “Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado”. E começaram a festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: “É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde”. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: “Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado”. Então o pai lhe disse: “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”.
Recadinho: - Esta parábola hoje é chamada de parábola do pai misericordioso! Sei tratar a todos com misericórdia? Os fariseus tinham direito de reclamar porque Jesus se aproximava das pessoas de má fama? - Será que Deus faz distinção de pessoas? - Sou acolhedor, procuro viver a bondade, que vem de Deus, em família? - Existe maior bondade que esta: mesmo quando erramos, se o buscamos, Deus nos acolhe!
5769. Caminhada do Perdão 2014 na Arquidiocese de Feira de Santana - No dia 16 de março de 2014, a Arquidiocese de Feira de Santana (BA) realizou a “Caminhada do Perdão”, com a participação de cerca de 15 mil pessoas. Constou de uma procissão, marcando o período de penitência e oração da Quaresma, seguida de missa. A caminhada teve início às 7h00, partindo da Igreja Santo Antônio, dos Capuchinhos, e foi até o alto do Cruzeiro, na Colina Sagrada da Paróquia Senhor do Bonfim. O encerramento foi feito pelo arcebispo metropolitano Dom Itamar Vian, que presidiu a missa. Em 2012 a Caminhada contou com cerca de 12 mil participantes e é já tradição constar de breves reflexões, cânticos, momentos meditativos, onde vários sacerdotes paramentados caminham junto à multidão, interagindo com o povo e atendendo confissões.
5770. Papa recebeu delegação inter-religiosa argentina - No dia 27 de fevereiro de 2014, o Papa Francisco recebeu na Casa Santa Marta, onde reside, no Vaticano, uma delegação inter-religiosa da Argentina, de retorno da Terra Santa, composta de 15 judeus, 15 muçulmanos e 15 cristãos, que percorreu Israel, Palestina e Jordânia, para levar seu modelo de respeito e convivência pacífica. A delegação passou pelos mesmos lugares que o Papa Francisco visitará em sua visita à Terra Santa, em maio próximo. A delegação quis manifestar ao Bispo de Roma, seu compatriota, sua solidariedade espiritual e seus melhores auspícios pelo seu ministério, a fim de que seja instrumento de paz e de diálogo no mundo, sobretudo, na Terra Santa.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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